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segunda-feira, 7 de julho de 2025

Grávida tem filho em casa e joga recém nascido pela janela em Manaus



7 de julho de 2025 Mario Batista de Lima Polícia

 


 


 


Uma grávida de 18 anos deu à luz em casa e, após o parto, jogou o recém-nascido pelo basculante do banheiro, no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus, nesta segunda-feira (7). Segundo a polícia, ela e o bebê foram socorridos e levados ao hospital.



 


Durante patrulhamento pelo bairro, policiais militares da 29ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram informados de que uma mulher havia jogado um bebê pela janela de uma casa.


 


Ao chegarem ao local, confirmaram que o parto ocorreu na residência e que, em seguida, o recém-nascido foi arremessado pelo basculante.


 


A polícia informou ainda que a jovem apresentava sinais de distúrbios psicóticos e foi encaminhada para avaliação médica.


 


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou mãe e filho para a maternidade Ana Braga, onde permanecem em observação.



 


O caso foi registrado pela Polícia Civil, e a mulher deve prestar depoimento após receber alta.


VEJA VÍDEO NA HORA DO ACONTECIMENTO






sexta-feira, 4 de julho de 2025

POLÍCIA - Homem mata ex com mais de 50 facadas por não aceitar fim do namoro


Foto: Reprodução
Suspeito confessou o crime e alegou ciúmes como motivação, segundo a polícia

Um homem de 24 anos foi preso em flagrante após assassinar sua ex-companheira, também de 24 anos, com 51 facadas em Caldas Novas (GO). O crime ocorreu na quinta-feira (3) e foi motivado pelo fim do relacionamento.

Detalhes do crime e premeditação

De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o agressor alegou ter descoberto que a mulher se envolveu com outra pessoa antes do término. A polícia informou que o homem premeditou o crime:

  • Por volta das 17h25, ele saiu com a ex-companheira e a filha.
  • Câmeras de segurança do prédio mostram que, às 18h04, os dois retornaram sozinhos ao apartamento.
  • Cerca de 10 minutos depois, às 18h14, o homem saiu sozinho do apartamento, carregando algo nas mãos.
  • Às 18h19, ele entrou no elevador e, aparentemente tranquilo, encostou na parede de pernas cruzadas.

Confissão e prisão

Após o assassinato, o criminoso procurou o pai e confessou o crime, afirmando que também pretendia matar o homem com quem a vítima supostamente se relacionava. O pai o levou imediatamente a uma delegacia, onde ele foi entregue às autoridades.

A equipe da Central de Flagrantes foi ao local do crime e encontrou a vítima, que sofreu 51 golpes de faca em diversas partes do corpo, evidenciando a extrema violência do ataque

(*) Com informações do Metrópoles

Homem espanca filho autista e mata vizinho que tentou evitar a agressão em Manaus

 

MANAUS – A SSP investiga o assassinato de Fábio Souza dos Santos, de 26 anos, que foi morto pelo vizinho após apanhar dele no último s[abado (28), ao tentar impedir que o suspeito batesse no filho autista. O crime ocorreu no bairro São José, Zona Leste de Manaus.

 

Fábio morreu nesta quarta-feira, após lutar pela vida no hospital.

Vítima e suspeito moravam na rua Rio Parapuã,.

O suspeito foi identificado como Michel Santos da Costa.

Na hora em que o suspeito estava espancando o filho, Fábio tentou salvá-lo e acabou morto a facadas.

Ao todo foram seis estocadas.

Fábio ainda esperou o flagrante passar para se apresentar e está em liberdade neste momento

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Boi é bom para pensar-por Dassuem Nogueira


"E pensando a partir disso, o poder educativo das festas populares, como o boi-bumbá, é maior do que parece", como afirma Dassuem Nogueira. 

Leia no artigo da antropóloga




Um antropólogo clássico, Claude Lévi-Strauss, um dia contestou a ideia de que as sociedades nativas, chamadas naquele momento de primitivas, só conheciam o que era útil para a vida.

As sociedades africanas dominavam a expertise de criar gado não só porque era bom de comer, mas porque era bom para pensar sobre a vida a partir deles.

E pensando a partir disso, o poder educativo das festas populares, como o boi-bumbá, é maior do que parece. Não é à toa que as artes são componente básico dos currículos escolares da educação fundamental.

Comida, diversão e arte

A arte, assim como a filosofia e a educação física, são disciplinas bastante menosprezadas em relação ao conjunto da educação formal.

Pois bem. Não e à toa que as matérias escolares se chamam disciplinas. O seu objetivo é, justamente, disciplinar as mentes e corpos para a vida produtiva.

Porém, a filosofia e a educação física e a arte formam para a liberdade de pensamento, do corpo e da criação.

O papel da filosofia é perguntar para o conjunto das ciências o que ela pretende com o que faz. O da arte, é extrapolar a ciência e o corpo.

Com uma imagem, um som, ou uma noite de espetáculo em Parintins, ela é capaz de fornecer um conjunto de imagens, sons e sensações mais eficientes em formar subjetividades (creio que desenformar é o verbo mais adequado) do que um trimestre de aulas em uma carteira escolar.

Um dia chegou nesta terra o conquistador

Uma das coisas mais relevantes que o festival de Parintins fez pela história da Amazônia foi a destituição da ideia de “descobrimento”, quando passaram a assumir uma versão de história que compreendia o contato como uma invasão.

Tomo como marco o ano de 1995, quando o boi Garantido encenou a toada “Fogo”, de Inaldo Medeiros, Alex Pontes e Dé Monteverde, e comoveu.

Então, de descobridor, o branco passou a ser o colonizador, o invasor, materializado em nossas mentes por esse e outros espetáculos que seguiram mostrando massacres desiguais.

Estética indígena

boi-bumbá de Parintins tornou-se um grande divulgador de estéticas indígenas em forma de alegorias que buscam contar as histórias de outros muito próximos de nós.

O que é muito em um país onde a política da assimilação, da integração, da aculturação desses povos não foi completamente superada.

Afinal, tal política indigenista se converteu em ideologia e ainda persiste na sociedade nacional como instrumento de apagamento dessas coletividades étnicas, onde também podemos incluir os quilombolas e ribeirinhos.

Apesar do mérito, o festival de Parintins pode refinar sua compreensão. As riquíssimas ontologias indígenas são ainda espetacularizadas pela visão do colonizador, que ainda não foi completamente derrotado na arena.

A visão colonial

Quando se apresenta, ano após ano, rituais nos quais o pajé é aquele que faz uma viagem transcendental, provocada por uma substância alucinógena, para enfrentar o mal em uma batalha espiritual, está reproduzindo uma visão colonial.

Todos esses elementos, o ritual, o pajé, a transcendência, o “alucinógeno”, são componentes de algo bem diferente do que a batalha entre o bem e o mal cristãos.

Fazem parte de um modo de ver a vida muito mais sofisticada que essa, do bem e do mal, que nos deixou o homem branco cristão.

O mesmo ocorre com as ontologias ribeirinhas e quilombolas.

Quando se apresenta um puxador de ossos como o “médico da floresta”, se estabelece que o saber fazer desse especialista está sendo validado pela medicina, que é o saber médico hegemônico em nossa sociedade.

O puxador, benzedor, sacaca são outra coisa.

Criação de pontes

Finalmente, com indígenas sendo convidados a cocriar com os artistas parintinenses, o que se viu primeiro o boi Caprichoso, espera-se que essa fase esteja em vias de ser superada.

Cada povo indígena é um universo de riqueza. Tanta, que nos custa entender.

A arte é o que pode construir pontes que permitam experimentar coisas tão diferentes.

Como têm feito artistas plásticos da envergadura de Jaider Esbel, do povo macuxi, por exemplo.

Além de competir entre si, os bois tem a oportunidade de superar a si mesmos e nos trazer o novo. No caso, o antigo, o milenar modo de conhecer o mundo dos povos indígenas.

*Ednilson Maciel, por Dassuem Nogueira*

Publicado em: 15/05/2025 às 09:27 | Atualizado em: 15/05/2025 às 09:28

Foto: Mauro Neto/Secom


Grávida tem filho em casa e joga recém nascido pela janela em Manaus

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