RONDA POLICIAL DO MASKATE

Comerciante deu de cara com bandido


Quando se diz que falta mais policiamento e que o bandido não respeita mais bem o sossego do lar das famílias manauaras, está falando a mais pura das verdades. E que o diga o comerciante Evandro Monteiro Fernandes, 49, morador da Rua Benayon, no bairro da Compensa II, Zona Oeste, que acordou com o bandido José Madeira de Souza, o “Zeca”, dentro de sua casa, nesta madrugada de terça-feira. Mesmo colocando a vida em risco porque o pilantra poderia estar armado, o comerciante lutou com ele e ajudado por alguns vizinhos, conseguiu amarrá-lo até a chegada de uma equipe de tiras da 5ª Companhia Interativa Comunitária.

Mas como é determinado pela lei popular, todo bandido que dorme de touca e é agarrado em flagrante no momento do crime tem que levar uma “surra federal para aprender que o que é dos outros não se mexe, mas mexeu, e o pau quebrou”. Foram pelo menos meia hora de tapa, bicuda, chute nos ovos, mãozada na bochecha e outras tantas carícias mais até os tiras aparecerem para levar embora o que ainda restava inteiro no corpo de “Zeca”. Ele foi parar no 19º Distrito Integrado de Polícia, onde foi presenteado com uma cela só para ele, particular e ainda foi informado de uma vantagem de bandido: mais tarde sairia dali numa viatura só para ele, para morar no Centro da cidade, mais precisamente na Cadeia Pública da avenida 7 de Setembro.

DENÚNCIA

Eletricista de autos diz que é perseguido pela ex-mulher

Uma picuinha judicial envolvendo ex-casal vem causando transtornos sérios a uma das partes. O técnico em eletricidade de autos, Geicival Silva de Oliveira, o G, 40, denuncia que separou-se da ex-mulher, Nádia de Melo Carvalho, 35, com quem conviveu por onze anos e a partir daí, a confusão começou, segundo ele, porque até hoje sente-se perseguido e prejudicado por ela. De acordo com documentos apresentados por ele, expedidos pela Justiça Paraense, Geicival, cumpriu todos os ritos judiciais e indenizou a ex-mulher, mas até hoje vem sofrendo constantes ameaças e tendo que gastar dinheiro com viagens porque a ex-mulher, que já tem outro relacionamento, mas assim mesmo, vive movendo ações judiciais contra ele, algumas sem qualquer consistência jurídica, alega o denunciante.



O fato seria comum, num conflito judicial envolvendo casal, não fosse o fato de Nádia morar no Pará e ele em Manaus. Segundo o técnico, a ex-mulher está usando de má fé, inventando situações que já foram resolvidas judicialmente somente para prejudicá-lo. “O que ela queria e o que ficou decidido foi uma indenização como consta no processo número 2001.1003.931-3. A Justiça paraense determinou que eu a indenizasse em R$ 15 mil. Isso foi feito, mas mesmo assim, ela vive criando situações e me levando aos tribunais”, desabafou o Geicival Silva.

Depois da denúncia feita à imprensa pelo ex-marido, Nádia foi procurada pela reportagem através dos telefones **24-**66 e **24-**15, mas não foi localizada. O técnico, denuncia também que a ex-mulher chegou ao ponto de vir a Manaus, registrar uma ocorrência mentirosa contra sua pessoa, no intuito de prejudicá-lo mais uma vez. O registro foi feito no 3º Distrito Policial. Nádia Carvalho acusou o ex-marido de falsificação de assinatura e o chamou de bandido, segundo ele. “Não quero confusão com ninguém. Gostaria apenas de esclarecer para a Justiça do Pará que essa mulher está inventando situações com o único objetivo de me prejudicar. Da minha parte eu só quero dar um basta basta nisso, por isso já estou até me expondo publicamente através da imprensa local”, disse o técnico em eletricidade.
Pais entregam menores que assaltaram soldados



Foram apresentados por familiares, na Delegacia do 7º Distrito Integrado de Polícia (DIP), dois adolescentes – um de 16 anos e outro de 17 anos -, responsáveis pelo assalto a uma dupla de policiais militares, fato ocorrido no dia 4 de agosto, no bairro do Mauazinho, Zona Leste de Manaus. Os adolescentes roubaram dos policiais militares uma pistola PT 40 e um rádio (HT). A pistola foi encontrada em uma residência do bairro do Mauazinho e o rádio foi entregue hoje na delegacia pelos adolescentes, quando se apresentaram.



O autônomo, Valciney Ribeiro Ferreira e a doméstica, Cleide Maura Farias de Almeida, são os responsáveis pelo adolescente de 16 anos e José Rodrigues Pessoa e Rosângela de Souza Farias os responsáveis pelo adolescente de 17 anos. A família alega que apresentou os adolescentes por medo dos mesmos serem encontrados e assassinados. Foi instaurado um Auto de Investigação Social (AIS), um mini-inquérito para menores de idade, que foi encaminhado ao promotor de Justiça Adelton Matos, solicitando a internação dos dois adolescentes na Unidade de Internação Provisória.