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domingo, 6 de março de 2011

CARNAVAL DE MANAUS UM DOS MELHORES DO BRASIL

Manaus - O desfile das escolas de samba do Grupo Especial, que aconteceu no Centro de Convenções - Sambódromo, zona centro-sul, neste sábado (5) e domingo (6), foi considerado ‘tranquilo’ pela Polícia Militar (PM) e pelo Corpo de Bombeiros (CB). A PM estima que cerca de 150 mil pessoas tenham participado do evento que durou quase 15 horas.




Com início às 17h30, o maior problema da festa foi o incêndio em um dos carros da escola de samba Aparecida, às 23h23. Duas pessoas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), uma com queimaduras na mão e outra, com intoxicação causada pela inalação da fumaça. O Corpo de Bombeiros conteve as chamas em poucos minutos, permitindo que a escola desse continuidade ao desfile. As informações são do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP).



De acordo com o capitão Batista, comandante da operação de Carnaval do CB, houve ainda um princípio de incêndio em um carro da Sem Compromisso, a sexta escola a descer na Avenida. Com proporções menores que o primeiro, este foi contido ainda mais rápido e sequer foi notado.



Já a PM registrou, somente no evento, cerca de 30 ocorrências, entre roubos, furtos e agressões. Segundo o tenente Lira, o número de envolvidos pode chegar a 60. Pelo menos quatro menores foram apresentados na Delegacia do Menor Infrator, por situações como furto de jóias, de acordo com o tenente Santos Monteiro. Apesar das ocorrências, os militares avaliaram o evento como ‘tranquilo’, uma vez que não houve maiores confusões.



Cerca de 10 remoções foram feitas pelo Samu e outras 50 pessoas foram atendidas pelo S.O.S. Vida no Posto de Atendimento no Sambódromo, com problemas como desmaio, causado por bebida, e corte e fratura, oriundos de agressão física.



Desrespeito



Como nos anos anteriores, foi montada uma área especial para cadeirantes, com vista privilegiada. O espaço, no entanto, não foi respeitado pelo público, segundo a funcionária pública Ísis Palheta, 50. Há seis anos ela frequenta o Carnaval no Sambódromo e já tem seu cantinho reservado, mas sofre preconceito de outros foliões, que se aproveitam do espaço e acabam impedindo os cadeirantes de assistir o desfile.



“É sempre assim. Ano passado teve briga e, por isso, o próprio presidente da Adefa (Associação de Deficientes Físicos do Amazonas) não quis vir esse ano”, contou. Palheta acredita que a segurança naquela área poderia ser reforçada, para garantir o bem-estar dos cadeirantes.



Fantasias



Após o desfile de suas escolas de samba, foliões abandonaram as fantasias na entrada do Sambódromo. Às 6h, logo após o fim do desfile da Balaku Blaku, fantasias de todos os tipos podiam ser vistas no chão do Centro de Convenções. Mais trabalho para os agentes de limpeza, que atuaram após todos os desfiles.

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