ASTIDORES DA POLÍTICA
O caso Waisser
O apresentador Waisser Botelho acusou ontem um policial militar de homofóbico. O militar teria feito comentário depreciativo sobre o jornalista e dois amigos que assistiam a uma sessão de cinema dentro do Shopping Ponta Negra. O caso acabou em agressão. O militar deu outra versão, mas testemunhas disseram que ele se referiu ao grupo que acompanhava o apresentador como “aquela equipe do programa do veado”. O pm estava no cinema acompanhado de um colega... Era o seu dia de folga. O shopping emitiu uma nota seca, afirmando que “a situação foi controlada”, e que seus agentes seguiram “procedimento padrão e atuaram para garantir a segurança e tranquilidade dos clientes, lojistas e colaboradores”. A nota é um clichê, usado para afastar a responsabilidade do shopping sobre esse tipo de incidente. O caso aponta para uma crescente intolerância. O policial, mesmo de folga, é uma figura pública e como tal deve agir. Ninguém se irrita porque é chamado de veado. É a forma como o termo é utilizado que caracteriza o preconceito, ou, como registrou o jornalista, a homofobia. Mas ficou o mau exemplo. Dos dos dois lados ...
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