Manaus
03/12/2015
Policial militar chama colunista social de ‘viadinho’, apanha na fila do cinema e vai pedir arrego na delegacia
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Foto: Reprodução / Internet
Waisser Botelho (com microfone à boca) sentiu-se ofendido pelas palavras do policial
Caso aconteceu na noite desta terça-feira (1º) na fila do cinema de um shopping de Manaus. O advogado, radialista e colunista social Waisser Botelho aguardava tranquilamente sua vez de comprar ingresso para assistir “Como sobreviver a um ataque zumbi” quando ouviu três homens cochichando às suas costas.
Waisser aguçou a audição a tempo de ouvir um deles o chamar de “viadinho” (assim mesmo, com “i”, quando alguém quer tratar o outro de forma discriminatória e homofóbica). Foi o suficiente para o colunista subir nas tamancas.
O tempo fechou e Waisser partiu para cima de quem o ofendeu e distribuiu sopapos sem dó no agressor. Cansado de apanhar, o rapaz pediu socorro usando um radiotransmissor.
Reprodução do comunicado do policial militar ao Ciops
Foi então que se descobriu que ele era um policial militar, lotado na 12ª Cicom, e que foi abandonado pelos colegas na hora que Waisser perdeu as estribeiras com os impropérios e exercitou golpes de MMA que aprendera na tenra adolescência.
Para ficar pior para o policial, ele ainda achou de ir se queixar ao delegado do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), pedindo socorro para registrar um boletim de ocorrência (BO). Acabou virando motivo de piada por partes de seus colegas de profissão nas redes sociais.
Reprodução de rede social
Waisser Botelho, bastante conhecido em Manaus e nos meios sociais, ligou pessoalmente para o comandante da Polícia Militar e este mandou que o controlador de plantão no Centro Integrado de Operações (Ciops) corresse ao DIP para resolver o que os policiais chamam de “cajá” (ocorrência com cara de bronca alta).
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