Relatório da PF que levou ao indiciamento de Bolsonaro e mais 11 mostra conversas de Mauro Cid: “Quanto menos movimentação bancária melhor”
“Eu estava vendo o que, que era melhor fazer com esse dinheiro levar em ‘cash’ aí. Meu pai estava querendo inclusive ir ai falar com o presidente (…) E aí ele poderia levar. Entregaria em mãos. Mas também pode depositar na conta (…). Eu acho que quanto menos movimentação em conta, melhor ne? (Sic). Veja:
Imagem colorida de mensagem de Mauro Cid sobre joias sauditas

Na mesma mensagem, Cid diz que “aquele navio e aquela árvore; elas não são de ouro” e relata dificuldades para vender. Em seguida, relata a Câmara sobre o procedimento de venda, por meio de leilão, de um kit, que conteria um relógio. “O relógio aquele outro kit lá vai pro dia sete de fevereiro, vai pra leilão. Aí vamos ver quanto que vão dar”.
Em resposta, Câmara se refere aos US$ 25 mil e diz que é melhor “em cachê”.
Ainda em depoimento de Mauro Cid na PF, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro afirmou ter entregado uma parte do dinheiro da venda das joias em mãos ao ex-presidente durante uma viagem oficial a Nova York.
Os recursos teriam sido entregues em espécie em setembro de 2022, quando Bolsonaro estava na cidade norte-americana para fazer aquele que seria seu último discurso como presidente brasileiro na Assembleia Geral da ONU.

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