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quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

DIRIGENTES DE ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES AMEAÇA RECORRER AO PLANALTO SE O NOVO INCRA NÃO BOTAR FIM NO JOGO DE EMPURRA DA PF E DO MPF QUANTO À ELUCIDAÇÃO DE CRIMES E GRILAGEM EM ÁREAS DA UNIÃO SOB COMETIMENTO ATRIBUÍDO AO GRUPO MASTER HOLDING S/A COM SEDE EM SÃO PAULO, COM MORTES NO SUL DE CANUTAMA

23 de janeiro de 2024 Mario Amazonas CANUTAMA, SUL DO AM – Apesar da prisão de três acusados das mortes de dirigentes da Associação dos Produtores Rurais das Comunidades do Igarapé ARARA (ASPROCRIA) no estado do Amazonas, ainda em 2017, a Polícia Federal do Amazonas que foi incubida de levar o caso adiante, até agora, não apresentou aos familiares e à entidade representativa nenhuma nova informação sobre o assunto cujas investigações se arrastam desde 2017. Os crimes, antecedidos do desaparecimento cinematográfico dos sem terra Flávio Lima de Souza, Marinalva de Souza (mulher de Flávio) e Jairo Feitoza Pereira (ex-brigadista do Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) , aconteceram em áreas sob a responsabilidade da 15ª Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), do entorno da Floresta Nacional Mapinguari (FLONA) e da Unidade de Conservação Campos Amazônicos, na tríplice divisa dos municípios de Canutama, Lábrea e Humaitá, Sul do Estado. O da Esquerda é o capataz, Antônio Mijoler e Rinal , capataz e segurança da Fazenda Shalon As vítimas, à época, foram autorizadas a cortar as terras para assentamento de famílias nativas e inscritas no Projeto da Agrovila Nova Canutama, uma iniciativa da entidade a que pertenciam e conhecida do então chefe da Unidade Avança do INCRA, em Humaitá, Eduardo Lucas (atualmente, destacado de forma emergencial para o município de Apuí).
Mijoler, preso no 1o DP, em Porto Velho, acusado da chacina de sem-,terra no sul do município de Canutama Foi Lucas, ainda em 2017, no governo Michel temer (MDB-SP) que fez todo o processo de inscrição das famílias relacionadas no processo de cessação de lotes de terras pertencentes à União no bioma do Igarapé Arara, localizado fora da Flona Mapinguari e entorno do Projeto de Assentamento São Francisco, com acesso pelos quilômetros 42, 45 e 58 da BR-319.
Os três sem terras que desapareceram misteriosamente. MPF X PF ainda não elucidação o caso Na véspera do desaparecimento dos dirigentes da ASPROCRIA (Associação dos Produtores Rufais das Comunidades do Igarapé ARARA), as vítimas estiveram sede da Unidade Avançada do INCRA, em Humaitá, e receberam, na ocasião, “o sinal verde” de Eduardo Luca para ocuparem, mansa e pacificamente, as terras após a entrega das coordenadas ao próprio Lucas – que as repassaria ao chefe do Setor de Desenho (Topografia), Nã Batista. Por sua conta e risco, caso a Polícia federal – responsável por um dos inquéritos instaurados – e o Ministério Público Federal (MPF-AM), por um segundo relacionado à questão agrária e ambiental, referendado por uma das variáveis do processo de âmbito criminal sobre a investigação das mortes, com novas informações e notícias de fato, o Vice-Presidente da ASPROCRIA, Evandro Silva e o Tesoureiro, Gerson Bispo Lima, há muito se colocaram à disposição das autoridades, para serem ouvidos a fim de ajudar na elucidação do caso – que já se arrasta por mais de 6,5 anos.
Fazenda SHALON (atual Rondônia), apesar de estar em conflito no campo recebe, normalmente, financiamento público A dupla, segundo havia declarado, à época, reitera que, “fomos obrigados a entrar em um veículo por funcionários da antiga fazenda Shaloom (atual Fazenda Rondônia), numa zona de mata das fundiárias do imóvel, apesar das áreas terem sido determinadas pelo então chefe da Unidade Avançada do INCRA, Eduardo Lucas, para a elaboração das coordenadas para posterior liberação das ocupações – que já se arrastava de forma tolerada pelo INCRA ao menos seis anos, para o que seria a segunda etapa do PA São Francisco, com a razão social de Agrovila Nova Canutama. Os três líderes sem-terra que desapareceram no dia 14 de dezembro de 2017, após autorização dada por Eduardo Lucas, para cortarem as terras em lotes de 500 x 200, teriam sido abordados ainda no limite do Igarapé Arara, com a Floresta Nacional Mapinguari e Campos Amazônicos, com o rio Mucuim, áreas de domínio da União. No mesmo dia que receberam o “sinal verde de Eduardo Lucas para entrarem nas terras”, Flávio Lima de Souza de Souza, Marinalva de Souza e Jairo Feitoza, nunca foram vistos. O trio de sem-terra , segundo Evandro Silva, da Associação dos Produtores das Comunidades do Igarapé Arara e entorno, funcionários fortemente armados da antiga Fazenda Shalon emaçaram todos os sem terras sob o comando do capataz Antônio Mjoler Garcia Filho (preso dentro de jum guarda-roupa, de uma casa da Zona Leste, em Porto Velho), emptresário do ramo da construção civil na cidade de Ariquemes, no estado de Rondônia, a 245 quilômetros do local do desparecimento das vítimas.
Pistoleiros atearam fogo na sede da ASPROCRIA após o sumiço dos sem-terras. Outro envolvido, Rinaldo da Silva Mota, visto no dia em que Evandro da Silva, teria sido “forçado a deixar as terras da fazenda Shalon por ordem de Antônio Mijoler Garcia Filho”, ele também a prisão preventiva decretada. Segundo a juíza titular da Comarca do município de Canutama, “para assegurar a manutenção da ordem pública e como garantia da aplicação da lei penal”. r ade de Ariquemes), também, teve decretada sua prisão pela Justiça do Amazonas. Foi autorizado, ainda, um pedido de busca e apreensão em residências e fazendas”. Porém, outros envolvidos tiveram tempo de escapar, segundo informações. As vítimas tinham ordens de Eduardo Lucas, então chefe da Unidade Avançada do INCRA, no sul do Estado, para “tirar as coordenadas das áreas e repassarem ao servidor, Nã Batista, do Setor de Topografia e Desenho. Nã Batista teria sido visto pelos sem terra várias vezes nas ocupações e na Fazenda. O servidor chegou a fala, certa vez, que não teria “como “acabar com o conflito, se as famílias não fossem remanejadas para outras áreas, suspostamente, permutadas pelo INCRA em outras regiões”. O portal tentou contato com o servidor, mas, foi informado que o mesmo teria sido cedido ao Setor de Terras da Prefeitura de Humaitá”. No órgão municipal, o portal foi informado que o mesmo, apesar de ser compadre (?) do prefeito Dedei Lobo (PSC), teria descartado o pedido de cessão do quadro federal sem ônus para o município. Ele teria optado a permanecer no órgão de origem. Por sua vez, Nã batista, foi visto, também, supostamente, fora do expediente, por sem-terra em vistorias feitas em outras partes da região do conflito, como nos quilômetros 33, 42, 45, 58 e 114 (este, no Ramal do Índio). No caso do Km 33, Eduardo Lucas, etnão chefe da Unidade do INCRA, teria autorizado o servidor a receber as coordenadas para, “agilizar o processo de ocupação e regularização dos lotes já ocupados pelas famílias”. Com o suposto desaparecimento dos três sem terras, familiares, amigos e associados da ASPROCRIA – entidade a que pertenciam – acreditam que Flávio Lima de Souza, Marinalva de Souza e Jairo Feitoza Pereira, foram mortos, corpos queimados e jogados em lugar incerto e não sabido dos arredores da antiga Fazenda Shalon”. https://i0.wp.com/portalpeloamordedeus.com/wp-content/uploads/2024/01/IMG-20240123-WA0005.jpg?resize=640%2C360&ssl=1 Rondonienses denunciados por invasões de terras da União ao longo da BR-319. Na imagem, acompanhado de advogado (de paletó) O INCRA não se manifesta desde 2019-22 – Apesar da suposta inércia da ex-gestão da 15ª Superintendência Regional do INCRA sob os governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), por sua conta e risco, novos dirigentes da ASPROCRIA insistem nas investigações e já atualizaram os documentos da entidade no quadriênio 2019-22, além de pedidos à nova gestão do órgão. E pretendem, inclusive, irem a Brasília, outra vez, a fim de obter a suspensão e a anulação definitiva das matrículas da antiga Fazenda Shalon e das demais que estejam irregular junto ao Governo Federal e Judiciário. “Desde 2017, a ASPROCRIA formaliza denúncias e pedidos de investigação junto ao Ministério Público Federal (MPA-AM), inclusive, para obrigar o INCRA e o Governo a deflagrarem operações de retomada das terras ocupadas, ilegalmente, pelo agronegócio bovino, madeireiro, mineral e imobiliário, como no caso da Master Holding S/A”, arremataram dirigentes da entidade. Na Polícia Federal, em Manaus (Rua Domingos Jorge Velho, no Conjunto Dom Pedro II), em várias tentativas de audiências, agentes plantonistas indicaram o retorno dos dirigentes ao Ministério Público Federal (MPF) que, segundo eles,, “é quem autoriza a investigação no âmbito federal”. As pessoas nunca receberam informações sobre o avanço ou não das investigações, “nem mesmo na do então Superintendente do INCRA, no Amazonas, João Batista Jornada da Jornada”, cujo histórico negativo, à frente do órgão, “teria sido negar acesso aos programas da reforma a sem terras e a indígenas”, afirma Francisco das Chagas, dirigente da ASPROCRIA. https://portalpeloamordedeus.com/wp-content/uploads/2024/01/SmartSelect_20240123-084952_WhatsAppBusiness.jpg À época, os novos dirigentes tinham em mãos imagens do imóvel, nomes outros envolvidos e pedidos para que Eduardo Lucas fosse ouvido nos autos do processo e confrontados com dirigentes da ASPROCRIA (principalmente, Evandro Silva e Gerson Bispo Lima), os mais antigos ocupantes das áreas em disputa com o Grupo Master Holding S/A, com matriz no estado de São Paulo e representação regional em uma clínica médica, da cidade de Ariquemes, em Rondônia. XICO NERY é Produtor Executivo de Rádio, Jornal, Televisão e Repórter Fotográfico. Trabalhou em A Notícia, Diário do Amazonas, Jornal O Povo do Amazonas, Rede Amazônica de Rádio e Televisão, Agência Amazônia de Notícias (DF), em agências da Amazônia e países da SUDAMERICA.

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